Left side / Right side

Gosto da sensação de quando na net "tropeço" numa imagem e me revejo...


"I am the left brain
Eu sou um cientista.
Um matemático.
Eu amo o familiar.
Eu categorizo.
Eu sou preciso.
Linear.
Analítico.
Estratégico.
Eu sou prático.
Sempre no controle.
Um mestre das palavras e da linguagem.
Realista.
Eu calculo equações e brinco com números.
Eu sou ordem.
Eu sou lógica.
Eu sei exatamente quem eu sou!

I am the right brain.
Eu sou a criatividade.
Um espírito livre.
Eu sou paixão.
Ansiedade.
Sensualidade.
Eu sou o som de gargalhadas.
Eu sou gosto.
A sensação de areia debaixo do pé desprotegido.
Eu sou movimento.
Cores vivas.
Eu sou o desejo de pintar sobre uma tela vazia.
Eu sou a imaginação sem limites.
Arte.
Poesia.
Eu percebo.
Eu sinto.
Eu sou tudo o que eu queria ser!"

Entendes agora porque é que o destino nos juntou?
I'm the left brain,
You are the right brain,
We are only one
The Brain!

Ele e Ela


Há muito tempo que não escrevia... há muito tempo que não sentia a reconfortante sensação do roçar da ponta da caneta no ligeiro atrito da folha de papel.
O desencadear de palavras a passarem da sua mente para o papel atraves da caneta era qualquer coisa de maravilhoso, fazia-o sentir vivo.
A simples passagem da tinta da caneta preta para o papel era acolhedor.
No entanto a falta de inspiração tinha tomado conta dele durante algum tempo.
Talvez não fosse falta de inspiração, talvez fosse o simples fato de andar bem.
Era tão mais fácil escrever quando o coração sangrava...mas era tão melhor quando se sentia assim!
Naquela noite a inspiração chegou.
E estranhamente chegou de forma positiva.

O vidro ligeiramente embaciado da janela filtrava a luz quebrada do candeeiro da rua.
Ela levantou-se suavemente para não o acordar.
Trancou a porta do quarto!
Não que pudesse chegar alguém. Não que alguém fosse interromper o que quer que fosse. Mas porque queria ficar sozinha com ele.
Foi como se deixasse o mundo lá fora e dentro do quarto estavam só eles e o que ela tinha para lhe dar. Naquela noite não havia mais ninguém.
Era so ele e ela!
Ele dormia profundamente. Ela contemplava-o, calmo e sereno a dormir.
Como ela gostava de o ver dormir. Apesar da aparência calma e serena, ela sabia que a mente dele até a dormir funcionava a alta velocidade.
Como isso era complicado para ela. Tanto pensamento a passar em tão pouco tempo. Tanta preocupação. Tantas possibilidades de futuro que lhe passavam pela cabeça e que ele calculava com pormenor a todo o instante para melhor agir na escolha seguinte a tomar.
Gostava de ter um botão onde desligasse todos estes pensamentos.
Sentia-o perto.
Ia conseguir!
Acabou por vestir uma lingeri.
Não a melhor ou a mais sexy que tinha. Apenas uma lingeri.
Encostou a boca ao seu ouvido e sussurrou... “Obrigado por fazeres parte da minha vida!”
Ele ainda no meio do seu sono calmo, franziu o sobrolho.
“Obrigado por seres quem és, por seres como és,... simplesmente por seres tu!”
Ele abriu os olhos com um sorriso e ficaram só eles...
Sem pensamentos, sem disfarces.
Ele, ela e com tudo o que ela tinha finalmente para lhe dar.

(re)Inicio

"...procura uma vassoura e varre o lixo que tens dentro do peito.Varre as loucuras que tens dentro da mente, varre, varre tudo. Liberta-te."
Paulina Chiziane
'Niketche, uma história de poligamia'

Trust


- No fundo quero o que todos querem! Alguém com quem ir... alguém em quem possa confiar.
- Confiar para fazer o quê?
- Para acender uma vela por mim quando morrer.

Missing a piece...



Depois de uma noite fantástica, os dois juntos chegaram ao Hotel...
Aquela paisagem era mesmo avassaladora!
O Seu Mar lá em baixo.
A Sua Lua lá em cima.
Uma varanda para o que poderia ser o Seu Infinito.
Duas espreguiçadeiras nas quais se deitaram.

♂- Ouviste isto?
♀- ???
♂- Os peixes...a água a bater. E na varanda lá em cima, um homem sussurra “Eu Amo-te!”
...
♀- Ouviste isto?
♂- O quê?
♀- Está algures um cão a coçar uma pulga...

I need a Hug


Ele levantou-se, foi atrás dela e beijou-lhe o pescoço… “está tudo delicioso, mas prefiro o teu sabor!”
Ela virou-se para ele e entregaram-se pela primeira vez verdadeiramente um ao outro… “já te disse que adoro os teus dedos?” sussurrou ela.
Ele soltou aquele sorriso de satisfação e usou-os da melhor forma que conseguia…
Já sem conseguiram conter mais o desejo de serem um, ela passou uma perna para cada lado das suas pernas e sentou-se subindo e descendo lentamente.
“Mais uma vez tua a mandares…” pensou ele.
Pensamento este que ela interrompeu com um “Sem limites?”.
Ele respondeu rapidamente “Sabes que entre nós não há limites, desde que não haja para ti.”.
Ela sorriu, sentiu-se finalmente libertada e respondeu “Não há!”.
A explosão que se seguiu foi simultaneamente brutal e sincronisada…

Steve Jobs 1955-2011


"Quando olho para trás vejo que ter desistido da universidade foi a melhor coisa podia ter feito"
"Se não fosse assim, hoje não estaria aqui".

"[A morte é] muito provavelmente a melhor invenção da vida"
"Lembrar-me de que todos estaremos mortos em breve é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida".

"Quase tudo – as expectativas, o orgulho, o medo de falar, qualquer coisa – tudo desaparece quando estamos perante a morte"
"Ninguém quer morrer. Nem mesmo as pessoas que querem ir para o Céu querem morrer para chegar lá."

"O tempo é limitado, não o desperdicem."

Wo...men!


Há alturas em que todos gostávamos de voltar a ser aquela criança que só pensa em traquinisses...
Há alturas em que gostávamos, mas ninguém nos compreende.
E como ninguém nos compreende somos 'castigados' como a criança traquina é.

Ler!


A leitura sempre foi uma paixão...uma paixão que começou cedo.

A paixão foi crescendo e foi-se transformando numa filosofia de vida.
É estranho pensar que hoje não consigo passar por letras sem as ler, tal é o vício que se formou em mim.

Pena é que o dia-a-dia se tenha tornado tão preenchido que já não consigo passar horas a fio a ler.

Ainda sonho com o dia em que vou ter "a minha biblioteca".
Ainda sonho com aquela casa que terá uma divisão forrada a livros.

Quem sabe...um dia!

Perseidas!


Há muito que não estavam assim...
Sozinhos a partilhar uma noite, a partilhar um céu estrelado.
E só isso já era motivo para ele se sentir feliz, mas...

- Sabes porque é que te trouxe aqui?
- ???
- Hoje é noite de Perseidas!
- Olha agora...endoideceu de vez.
- É noite de chuva de estrelas, vamos tentar ver a nossa?
- ... :)

Aproveitem esta noite, de 12 para 13 de Agosto, é o pico da chuva de estrelas conhecida como Perseidas. Este ano a chuva vai ser fraca devido ao brilho da Lua Cheia, no entanto tentem na mesma ver esta chuva já que espera-se uma média de 50 estrelas cadentes por hora.

Remar contra a corrente...


Manti-me original!
Remei!
Não falei ao dia que chegou a dizer para parar de remar.
Será apenas ilusão ou a praia está mesmo ali?

Depois de tanto tempo a remar contra a corrente, a vitoria da chegada ao destino, torna-se ainda mais saborosa.

Vou de férias...
...praia, Sol, descanso!

Abraço


- Às vezes sinto que com um abraço mais forte consigo não te deixar ir...

- Então dá!

...(abraço)...

- ... eu também não quero ir.

Eclipse



A paixão por ela era inexplicável, mas real...
No fundo ele sabia que ela estava sempre lá embora por vezes sem luz, escondida por um manto, envergonhada.
Quando estava no seu auge iluminava de forma a quase tornar a noite dia.
Muitos foram os momentos que deu consigo a contempla-la.
Sozinho.
Acompanhado.
Gostava de olhar para ela e sentir o inebriante bem estar que a sua presença lhe transmitia.
Nessa noite ele saiu.
Saiu mais uma vez para a contemplar.
Estava linda.
Radiante!
Deu consigo a perceber uma fuga, e de repente ela desapareceu.
A sua ausência quase que o matou.
Deixou de a ver e ficou sem fôlego.
Parecia uma criança que ao se virar para o lado deixa de ver a mãe e entra em pânico.
Pouco depois ela voltou, quase que poderia ver aquele sorriso maroto no canto do lábio.
Voltou a si.
Voltou a sentir tranquilidade.
Voltou a sentir-se vivo.
Tinha sido só... um pequeno Eclipse.

 
Aproveitem hoje, Eclipse total da lua, pouco visível no nosso Portugal, mas...valerá a pena tentar ;)

Sonho agradavel em noite de tempestade...



A noite não tinha sido fácil e quando se deitou sentia-se cansado física e psicologicamente.
A sua mente era uma tempestade em alto mar...
Fechou os olhos e conseguiu sentir um cantinho no seu subconsciente dizer “já vem qualquer coisa de mau”!
De outro canto ressaltou a surpresa quando começou a sonhar e sentiu algo profundamente agradável…a sua presença.

Quando os viu não conseguiu compreender.
Era estranho vê-los assim.
Era antes de mais, diferente!
A rua estava cheia de pessoas, pessoas que iam com eles, pessoas que iam sozinhas.
Olhando para a direita conseguia ver um casal que brotava felicidade.
Olhando para a esquerda o candeeiro fazia de fogueira que aquecia a noite a um grupo de jovens inconscientes de que a vida por vezes não era assim tão fácil.

Enquanto ele subia a rua sozinho a pensar em nada ela chegou e agarrou-o como se finalmente tivesse interiorizado que ele lhe pertencia.
Ele olhou para ela e pensou, “podíamos ser tão felizes se nos conseguíssemos entregar um ao outro completamente”.
Logo depois deste pensamento o olhar dela transmitiu a sensação de um “finalmente libertei-me, sou tua!”

Não trocaram palavras.
Trocaram apenas um sorriso e caminharam assim.
Colados um ao outro.
Em silêncio.
Juntos.
Felizes.

Mais uma vez as coincidências tornam-se impressionantes...

Esbarrei numa musica de um cantor que eu pensava conhecer bem a discografia e que nunca tinha ouvido!

Nunca voltes ao lugar
Onde já foste feliz
Por muito que o coração diga
Não faças o que ele diz

Nunca mais voltes à casa
Onde ardeste de paixão
Só encontrarás erva rasa
Por entre as lajes do chão

Nada do que por lá vires
Será como no passado
Não queiras reacender
Um lume já apagado

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta é de vez

Por grande a tentação
Que te crie a saudade
Não mates a recordação
Que lembra a felicidade

Nunca voltes ao lugar
Onde o arco-íris se pôs
Só encontrarás a cinza
Que dá na garganta nós

São as regras da sensatez
Vais sair a dizer que desta 
Desta é de vez!

Sonhar ou Agir?


"Tenho de escolher o que detesto
ou sonho, que a minha inteligência odeia,
ou a acção, que a minha sensibilidade repugna;
ou a acção, para que não nasci,
ou o sonho, para que ninguém nasceu.
Resulta que, como detesto ambos,
não escolho nenhum;
mas, como hei-de, em certa ocasião,
ou sonhar ou agir,
misturo uma coisa com outra."
Bernardo Soares (Fernando Pessoa) "Livro do Desassossego"

E se o detestar é confundido com o amar?
E se não for uma simples escolha, mas sim, um "ser escolhido"?
Será possível misturar sonho e acção?

Coragem!

Descobri que livros, música e passeios pela net me ajudam a descobrir quem sou!

E... algo fez click cá dentro por duas vezes,

Quando esbarrei com esta imagem



e este pensamento

Pessoas com carácter e coragem parecem sempre sinistras aos outros.
                                                                                              Herman Hesse

O nosso martini...


Incrível o bem estar provocado pela tua presença...

A tua capacidade de puxar o melhor que há em mim.
Tornas-te presente e volto a ser eu!
O riso sai espontâneamente.
As brincadeiras são para toda a gente.
O ser volta a ser social.
A capacidade de cativar volta.
As pessoas reparam em mim e vêm aquilo que sou no meu melhor.
As pessoas comunicam-me o bom que é haver pessoas como eu...
O elogio volta a fazer-me sentir vivo e presente.

Será que tenho o mesmo efeito em ti?
Ou será que geres melhor a minha ausência?

Será que a falta de mim também te provoca um nó?
Ou desculpas o nó tentando bloquear o sentir a realidade de um sentimento?

Será que também te sentes ausente/perdida quando se torna real a possibilidade não estar ali/aqui?  
Ou será que isso tem um efeito contrario em ti?

Escrito a azul


Estranha a sensação de estar rodeado de tanta gente e sentir-me só!
O que se passa comigo?
Porque é que sinto que não pertenço aqui?
Momentos de riso forçado...
Momentos de falha de controlo que deixam transparecer o que vai cá dentro...
Solidão...
Sinto-me só!
Onde ficaste?
O que estás a fazer?
Resisto à tentação de te mandar uma mensagem a pedir vires para aqui...
Para ficares presente...

Respirei fundo e voltei ao mundo real!

Sonho


Agora só tinha de me libertar daquele sonho...
Até aquela noite ele tinha voltado e deixado aquele aperto de ansiedade intolerável.
...
Quando a porta abriu tudo estava diferente, mais escuro, só com a luz de uma vela ao fundo.
Não baixaste a cabeça como costume.
Não me cumprimentaste como mera visita.
Agarraste-te a mim e senti-te cá!
...
Com a tua presença
Não, não tinha dor.
Não, não tinha angustia.
Não, não havia lágrimas.
Não, não ficava triste.
Com a tua presença:
Não, não me fazias “mais mal que bem”.
...
Conhecias-me como ninguém conheceu até hoje.
Sabias como dormia,
Sabias como lavava os dentes,
Sabias como dominar o meu mau feitio matinal,
Sabias que o leite para mim era frio,
Sabias como era o meu corpo,
Sabias como provocar aqueles arrepios,
Sabias a cor do meu sangue,
Conhecias-me como se conhece uma casa em que sempre se viveu.
...
Tal como tu me conhecias eu também já conhecia muito de ti.
Sabia como adoravas as minhas mãos em cima de ti.
Sabia como era a tua respiração incessante quando beijavas.
Sabia que quando desejavas de maneira forte perdias o controlo.
Sabia como gostavas de morder o lábio, agarrar os pulsos, cravar as unhas.
Sabia como eram as tuas contracções de prazer.
Tal como tu me conhecias eu também o fazia melhor do que julgavas capaz.
...
Sabíamos isso tudo e não deixámos de usar essa sabedoria para tornar momentos inesquecíveis, para fazer de certos momentos eternidades.
...
Mas de um momento para o outro tudo desapareceu...
Quando olhei à minha volta já não havia nada,
Nem velas,
Nem o que mais gostava,
Nem tu!
Fiquei desorientado, olhei para todo lado.
Escuridão.
Medo.
Angustia.
...
Porque tinhas de ir na melhor parte?
Porque não aproveitar o que é bom para continuar?
Porque não fazer do que temos de melhor um ‘para sempre’?
...
Mas desta vez o sonho não acabou ali.
Nesse momento usei da força interior e lembrei-me que era insubstituível.
Sei que é difícil encontrar esta frontalidade, esta sinceridade, este carinho, esta doçura.
Voltei a valorizar-me.
Voltei a sorrir.
Com a força do sorriso consegui fazer aparecer novamente uma mão carinhosa que me provoca taquicardia.
Consegui finalmente voltar a dar valor.
Consegui novamente contemplar a sua importância.

Acordei e enfrentei mais um dia!

Mais um dia



O dia acordou com Sol na rua e Nuvens cá dentro.
Nada era claro nesta nova velha situação.

Ao fim de muitas horas, 
Aquele era mais um dia em que a crise existencial o assolava.
A abstinência das drogas que lhe tiravam as dores era permanente.
A falta daquela mão carinhosa que lhe provocava taquicardia estava sempre presente.
A confusão mental de como (re)fazer a vida era uma realidade.

Talvez fosse apenas o vazio e a carência de não saber nada que o incomodavam.
Talvez…
Apenas talvez...
Quem sabe?

Nascer de novo


Não foi fácil voltar a abrir os olhos...
Não foi fácil levantar-me daquela cama que tinha sido o meu mundo nos últimos tempos...
Não foi fácil voltar a um mundo que era agora desconhecido...
Não foi fácil enfrentar de novo a estranha realidade...

Era como,
Nascer de novo!

Um novo aprender.
Um novo sentir.
Um novo viver.

Ainda não me lembrava quem era.
Ainda não me lembrava como estava ali.
Ainda não me lembrava o que fazia ali.

A única coisa que sabia era que tinha de voltar a viver!

Droga


A dor tinha-se tornado quase insuportável...
Vivia naquele estado de ansiedade permanente sem saber quem era ou o que estava ali a fazer.
Todas as vezes que tomava consciência tentava recordar, puxar pela memoria para que conseguisse respostas às perguntas que o atormentavam.
Mas estariam nas memorias as respostas ou teria de começar tudo de novo.
Uma vida de novo.
Medo!
Todo o trabalho de construção de uma vida...
Desespero!

A droga veio como um aliviar daquele tormento de dor.
Veio como uma neblina a ofuscar todos os problemas e voltou a adormecer...

Taquicardia!


Mais uma vez aquela angustia e logo a seguir a mão reconfortante aparece...
Taquicardia!

A pressão no peito aumenta...
Começam a surgir imagens...
Imagens que lhe deixam um inconsciente sorriso.
Uma noite agradavel.
Horas de conversa.
Um vidro embaciado.
Desenhos que no vidro ficaram durante dias.
E no coração provavelmente para sempre...

Troca de papeis...





A ideia que lhe passava naquele momento pela cabeça era:

Não pretenso a  este mundo!

Desde sempre gostara mais de ficar afastado a observar do que ser observado.
E indubitavelmente naquele momento era observado! Sentia-o até aos seu âmago...

Naquele momento os papeis estavam invertidos...
Eram os outros que faziam o que ele tinha feito durante tanto tempo.
Eram os outros que viam como ele reagia a certos estímulos físicos e verbais.

Que sitio seria aquele?
O que estava ali a fazer?
Como poderia escapar aquilo?

Amor


Flashes e mais flashes...
A dor de uma imagem que não sai...
Uma voz lá o fundo...

"A cidade está deserta e alguém escreveu o teu nome em toda a parte.
Para onde quer que olhe vejo sinais de ti.
Em todo o lado aparece o teu nome repetido ao exponente da loucura!
Ora doce...
Ora amargo...
A fazer lembrar que o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura!"

Mente confusa


Um "pi" constante ritmado e rápido toca lá atrás...
O que será?
Sinto no peito uma pressão...
Sinto o coração a galopar intensamente...
Sinto que uma mão agarrou a minha!
É reconfortante... lembro-me daquele toque.
Parece ter o dom de aparecer sempre em momentos complicados mas...
O que sinto é que não lhe faço bem...
Confusão!
Muita confusão nesta cabeça...
Apetece-me gritar mas não consigo
Apetece-me chorar
Porque é que só há confusão deste lado?

Amnésia Total!


Quem sou?
Que estou aqui a fazer?
Como é que vim aqui parar?
Que luz é esta?
Porque é que tenho tanta dor?

Será que vou conseguir descobrir?...